Universitários aquecem mercado de locação de imóveis em Curitiba

Segundo a gerente da Senzala Imóveis, Augusta Coutinho Loch, na imobiliária a oferta de imóveis para locação em janeiro desse ano será 20% maior do que o mesmo mês de 2013 e 30% maior do que janeiro de 2012.  Mesmo com o incremento da oferta, a demanda continua aquecida. Na Senzala, para cada imóvel existem de três a quatro interessados. “Para algumas unidades há até lista de espera”, comenta. A Velocidade de Locação Sobre a Oferta (VLSO) deve ganhar um impulso nesse período. Augusta diz que, no geral, o tempo médio é de três meses. “Porém, no começo do ano, ele chega a 45 dias, em média”, compara.

Com tantas opções disponíveis, a gerente da imobiliária diz que os inquilinos estão negociando mais antes de fechar o negócio. “O inquilino está com a ‘faca e o queijo na mão’ e pede um desconto no valor do aluguel ou algum benefício, como a troca de um piso ou a colocação de um armário. Em sua maioria, os proprietários têm aceitado a proposta”, conta Augusta. Ela diz que os estudantes preferem edifícios com menos unidades, mais antigos e sem elevador, o que barateia o valor do condomínio.

Os imóveis mais buscados são as quitinetes e os apartamentos de um dormitório, próximos à região central, sem vaga de garagem, com área privativa entre 30 e 40 metros quadrados, com preço de aluguel em torno de R$ 700,00 e taxa de condomínio de R$ 300,00. Entretanto, existem opções de imóveis para locação para todos os gostos e bolsos.

Na Senzala Imóveis, é possível encontrar um apartamento de um dormitório, no Centro, com área privativa média de 26 metros quadrados, sem vaga de garagem, com aluguel de R$ 580,00 e taxa de condomínio de R$ 230,00. Ou então um apartamento de alto padrão, com todos os armários embutidos em todas as peças, no Batel, com dois dormitórios e duas vagas de garagem e área privativa média de 140 metros quadrados, com aluguel de R$ 2,8 mil e taxa de condomínio de R$ 1,3 mil.

Augusta comenta que, considerando os contratos de locação em vigência na imobiliária, 70% dos negócios são feitos usando o fiador. Porém, percebe-se o crescimento de outras modalidades, como o seguro-fiança e o título de capitalização. “Grande parte das pessoas que opta por essas alternativas é de fora de Curitiba e não tem uma pessoa para ser fiador. Ou porque o valor do aluguel é muito alto e não há um fiador que atenda às exigências. O título é mais procurado que o seguro-fiança por ter as menores taxas”, explica.

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