Participação popular marcou audiências públicas em 2013

Durante 2013, a Casa promoveu 36 desses encontros Andressa Katriny/CMC

Durante 2013, a Casa promoveu 36 desses encontros, nos quais foram debatidos projetos de lei em trâmite ou temas pertinentes à coletividade. Como foi o caso, por exemplo, das audiências ocorridas entre março e abril sobre mobilidade urbana e valor da tarifa do transporte coletivo, de iniciativa do vereador Jorge Bernardi (PDT), a pedido do Fórum Social de Mobilidade Urbana. Pouco tempo depois, tais temas entrariam na pauta de toda a imprensa brasileira em razão das manifestações de junho, culminando com a realização da CPI do Transporte Coletivo presidida pelo próprio Bernardi. Foi na audiência pública sobre ciclomobilidade promovida em setembro que o projeto de lei de iniciativa popular conhecido como “Lei da Bicicleta” foi entregue aos vereadores.

Setembro foi o mês recorde de audiências públicas realizadas pela Câmara. Entre os temas discutidos, destaque para a inclusão social de catadores de recicláveis, por sugestão da vereadora Professora Josete (PT), cujo projeto Coleta Seletiva obteve apoio destes trabalhadores. Também chamou atenção a audiência pública promovida pelo vereador Chico do Uberaba (PMN) em torno da questão do tráfico humano. A reunião teve como foco os trabalhos da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo próprio Uberaba, que levantou dados sobre crianças retiradas de forma irregular de suas famílias. Tais informações subsidiaram as ações da CPI do Tráfico Humano, promovida pelo Congresso Nacional.

As audiências públicas são ambientes adequados para que secretários municipais exponham as ações levadas a efeito por suas respectivas pastas, como foi o caso do secretário de saúde municipal, Adriano Massuda, que compareceu a audiências realizadas em fevereiro, maio e em setembro. “Neste sentido, a audiência pública auxilia os parlamentares municipais a desenvolver suas atividades fiscalizatórias”, frisou o presidente da Câmara.

A importância desses encontros foi reforçada por Salamuni. “A audiência pública é o momento em que cidadãos e entidades da sociedade civil podem expor seus argumentos e confrontá-los de forma saudável e producente com os posicionamentos de agentes da administração pública, especialistas e todos os interessados na questão. A Casa é, de fato, do povo”, enfatizou Salamuni.

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