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O projeto “Ciclofaixas de Lazer”, que ocorre aos domingos e concentra-se na região central da cidade, tem sido constantemente criticado por usuários e também por grupos ligados ao cicloativismo. De acordo com Jorge Brandt, da Associação dos Ciclistas do Alto Iguaçu, o modelo adotado em Curitiba peca principalmente na questão educacional. “A ideia da ciclofaixa é boa, mas a forma de implantação foi errada. Uma das funções do circuito deveria ser mostrar ao ciclista como ele deve se portar no trânsito e ensiná-lo as regras para circular pela cidade de forma integrada aos carros. O ciclista também tem obrigações e direitos. Porém, as ciclofaixas na região central não cooperam com a educação aos ciclistas”, afirma. E exemplifica um dos equívocos das ciclofaixas. “As faixas estão pintadas do lado esquerdo da via e, portanto, as bicicletas circulam do lado errado. Os usuários devem estar sempre pelo lado direito da pista, onde veículos em baixa velocidade devem trafegar”, ensina.
Outra crítica comum é sobre o trajeto das ciclofaixas. “O circuito como existe hoje deve ser reformulado ou até mesmo acabar. Não leva a nenhum lugar de interesse do público. Não leva a parques, pontos turísticos ou pontos de encontro de pessoas. Além disso, peca na questão educacional. Não faz sentido manter uma estrutura que não traz benefícios”, completa Brandt.
