Aumento da população idosa movimenta o mercado imobiliário

De acordo com a gerente da Senzala Imóveis, Augusta Coutinho Loch, a partir dos 60 anos, geralmente acontece a mudança das pessoas que moram há anos em casa ou sobrado para um apartamento, em função da saída dos filhos, com a finalidade de aumentar a segurança e reduzir os custos com manutenção. “O novo imóvel pode ser um apartamento com dois quartos, com sala grande para receber os móveis da antiga moradia. Ou um apartamento com quatro quartos, com uma cozinha grande, para receber os filhos ou netos que moram em outra cidade ou país”, especifica.

Normalmente a mudança para um apartamento se dá na mesma região da última residência, a fim de se manter a referência. “A maioria dos idosos prefere ficar próximo das pessoas, estabelecimentos comerciais e de serviços que já conhece. As ruas mais procuradas são aquelas com diversidade de comércio e serviços, preferencialmente, as que abrigam pequenos negócios”, descreve Augusta. Em Curitiba, destacam-se as avenidas Sete de Setembro e João Gualberto e a Rua Padre Anchieta.

Outras prioridades na escolha do apartamento, para este público, é a quantidade de vagas de garagem, que deve ser no mínimo duas e dar acesso ao elevador. O condomínio também deve privilegiar a acessibilidade. “Edifícios sem escadas ou aqueles em que exista a opção de rampas ou elevador são os mais indicados. Os itens de lazer estão em último na escala de importância”, lembra Augusta.

Não há preferência pelo andar. Entretanto, o apartamento térreo é o mais procurado quando um dos moradores tem deficiência física. “O imóvel também não deve ter diferentes níveis no acesso a outros ambientes, nem ser duplex. Para esta situação, os apartamentos antigos têm prioridade, pois, com portas mais amplas, permitem a passagem da cadeira de rodas”, afirma Augusta.

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