Índice de área verde passa para 64,5 m2 por habitante

A nova medição, concluída em dezembro, foi feita com imagens geradas por um satélite GeoEye, com resolução espacial de 50 centímetros. “Este resultado não apenas consolida uma política que privilegia áreas verdes como mostra o aprimoramento dos instrumentos de avaliação que foram utilizados na pesquisa”, afirma a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias. “A resolução espacial nos permite diferenciar com clareza as áreas de grama dos maciços arbóreos, por exemplo.” A ONU recomenda que as cidades tenham, no mínimo, 18 metros quadrados de área verde por habitante.

A apuração precisa dos dados, com o uso de tecnologia de ponta, permitiu o aumento dos índices de cobertura vegetal. As áreas de cobertura vegetal da cidade passaram nos últimos dez anos de 18% para 26%.

A manutenção dos índices de Curitiba se explica por vários fatores. Basta ver o número de parques e bosques na cidade nos últimos anos. Em 1988 eram cinco parques e cinco bosques. Hoje são 21 parques, 15 bosques, 451 praças e 444 jardinetes, entre outras áreas.

O primeiro levantamento global sobre o assunto foi feito em 1987 pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef). Naquela época os maciços ambientais representavam 15,06% do território de Curitiba.

Em 1992, quando foi criado o serviço de geoprocessamento da Secretaria do Meio Ambiente, foi realizado o segundo, e em 2000, o último. Em 1992, o índice de áreas verdes representou 13,56% da área total do município. Em 2000, o número registrado foi de 17,9% de cobertura florestal.

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