Quatro medalhistas olímpicas levam o Paraná ao título do handebol feminino nas Olimpíadas Universitárias

A decisão do handebol feminino foi tensa. As capixabas lideraram o placar até fazer 5 a 4, quando a equipe paranaense marcou três gols seguidos, dois deles da ponta direita Daise Souza, a Dadá. No fim do primeiro tempo, o placar marcava 15 a 12 para a Unipar. Mas lideradas pela pivô Naíla Siqueira e a armadora esquerda Stephanie Roosevelt, as capixabas endureceram o jogo no início da etapa final e empataram em 17 a 17. Mas a maior experiência da equipe paranaense falou mais alto e o time começou a abrir vantagem novamente até fechar em 28 a 21.

“Foi um jogo difícil. Achei que a partida ia ser que nem a semifinal de sábado, contra a Aeso-PE. Vencemos por um gol de diferença e o meu coração saiu pela boca. O confronto final também estava parelho, mas copnseguimos abrir vantagem e conquistamos o título. Isso que é importante”, disse Dadá, de 19 anos, que cursa analise de sistemas na faculdade e apesar da pouca idade se forma no ano que vem.

Do time campeão das Olimpíadas Universitárias, quatro atletas conquistaram a inédita medalha de bronze para o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010. Além de Dadá, artilheira da partida com 10 gols, a pivô Fernanda Marques, a ponta esquerda Larissa Araújo e a armadora esquerda Keila Alves também participaram da conquista na Ásia.

“Nosso time é novo, mas muito unido e isso conta muito nas horas decisivas das partidas. No ano passado ainda éramos juvenis e agora somos juniores, por isso não entramos na competição pensando em título. O resultado acabou sendo surpreendente”, disse Fernanda, estudante de direito de 19 anos, que tatuou sua nuca com a logo dos Jogos da Juventude.

Atleta mais experiente do time capixaba, a pivô Naíla marcou oito gols, mas não conseguiu evitar a derrota. “A equipe é muito novo, a maioria é caloura na faculdade. Seis delas nunca disputaram uma competição nacional, ou seja, estar na decisão já foi uma vitória para a gente. Mas estamos evoluindo rápido. Esse trabalho visa a disputa da Liga Nacional no ano que vem. Deu para notar que estamos no caminho certo”, disse a jovem de 26 anos, que já defendeu Santo André (SP), São Caetano (SP) e Cascavel (PR) na principal competição do handebol brasileiro.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *