Preço de imóveis de Curitiba registra valorização de até 22%

O panorama favorável ao mercado imobiliário foi traçado pelo presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), Gustavo Selig. Para ilustrar avaliação, Selig informa alguns resultados de recente levantamento efetuado pela associação. De acordo com a pesquisa, a maior variação se deu nas casas construídas em condomínios fechados, que registraram alta de 25,5% de janeiro a dezembro de 2010. O preço do metro quadrado, área privativa, destes imóveis em Curitiba passou de R$ 2.014,28 para R$ 2.527,92, em média. Os lotes de terrenos também sofreram reajuste de 22,76% no período. Neste caso, o preço do metro quadrado, área privativa, passou de R$ 565,87 para R$ 694,66.

De acordo com o dirigente, o principal fator responsável pela valorização deste tipo de imóveis é a escassez de grandes terrenos para a implantação destes empreendimentos que, somado a uma oferta restrita neste segmento, contribui para puxar os preços para cima. Para se ter uma ideia do que representam em volume de unidades os empreendimentos horizontais, mais números: em 2010, foram lançados apenas 20 condomínios de casa em Curitiba, totalizando 729 unidades; em relação aos lotes de terrenos, foram 43 novos condomínios, num total de 2.865 unidades, representando quase um terço do montante de apartamentos lançados na cidade no ano passado.

Já os apartamentos lideram o índice de valorização imobiliária na capital quando se trata de valores nominais. Em 12 meses, o preço do metro quadrado, área privativa, passou de R$ 3.696,44 para R$ 4.373,48, em média, registrando alta de 18,32%. Em 2008, este valor era cotado a R$ 3.014,16 e, em 2009, a R$ 3.696,44.

O aumento do preço de comercialização dos terrenos e dos materiais de construção explica a variação do setor. Os insumos acumularam alta de aproximadamente 7,6% de janeiro a dezembro de 2010, de acordo com o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Soma-se a isso, o aumento da remuneração dos trabalhadores, estimulada pela falta de mão-de-obra qualificada, e dos impostos.

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