Ao fazer uma checagem do local, é importante observar se estão vedados todos os pontos em que a água pode se acumular e servir de criadouro ao inseto. Vasos de plantas com excesso de água que se acumula nos pratinhos, ralos internos e tanques e pias com torneiras pingando são alguns deles. No caso dos vasos, é necessário providenciar areia para os pratinhos e, assim, garantir que o excesso de água será absorvido. As torneiras devem ser bem fechadas e, se estivem estragas, serem consertadas ou substituídas.
Já os ralos internos de todos os ambientes precisam ser vedados porque, logo abaixo da grade, pode restar um pouco de água suficiente para as larvas do mosquito se desenvolverem. Outro cuidado importante é manter os vasos sanitários com a tampa abaixada. “No dia-a-dia, quando eles são normalmente usados, isso não é tão necessário porque a válvula de descarga é acionada muitas vezes e inviabiliza a postura dos ovos. Já na ausência dos moradores, quando a descarga não será usada por vários dias, o vaso precisa estar fechado para não virar criadouro também”, explica. O mesmo vale para os tanques de lavar roupa a céu aberto, que podem se transformar em depósito de água da chuva.
Fora de casa
No ambiente externo, não podem ser esquecidos caixa d’água, calhas, jardins e quintais. As caixas d’água precisam ficar fechadas o ano inteiro e ser limpas a cada seis meses. Para não acumular água da chuva em alguns setores do telhado, é importante desobstruir as calhas. Os jardins e quintais, por fim, devem ser rastreados para quem não haja objetos que possam acumular água. Tampas de refrigerante e brinquedos escondidos sob arbustos, baldes e pneus velhos esquecidos pelo terreno são alguns exemplos de armadilhas que precisam ser eliminadas.