Com a chegada das férias, muitos tutores já começam a se preparar para incluir os pets nas viagens que costumam fazer parte do período. Kauê Ribeiro, médico-veterinário, explica que a identificação do pet é muito importante e, quando pensamos nas viagens, isso se torna ainda mais relevante. Ela pode ser feita por meio de uma coleira, na qual é colocada uma plaquinha com os dados do pet e do tutor, incluindo um número de contato. Essas informações podem estar descritas diretamente ou via QR Code. Outra opção é a microchipagem, que consiste em implantar um chip sob a pele do animal. Se ele se perder e for levado a um veterinário, o profissional poderá usar um leitor de chip e ter acesso aos dados do tutor.
Ao viajar com o pet, seja em deslocamentos de carro ou de avião, é preciso estar ciente das normas e cuidados específicos para cada situação. Para as viagens de carro, além de portar documentos como a carteira de vacinação atualizada e um atestado de saúde feito pelo médico-veterinário, é preciso escolher a opção de transporte mais adequada, que pode variar entre uma caixa de transporte, um cinto de segurança peitoral, um assento de cadeirinha ou uma grade de segurança, indicada para animais de grande porte. Para as viagens que envolvem deslocamento aéreo, é preciso se atentar às normas de cada localidade, principalmente as internacionais, que exigem documentos mais específicos para permitir o embarque.
Outro ponto de atenção para as viagens com os pets, é garantir a proteção às doenças, parasitas e ectoparasitas mais comuns, como as pulgas e os carrapatos. Dessa forma, é importante manter a carteira de vacinação atualizada, com todas as doses das vacinas em dia, assim como realizar a administração de vermífugos e soluções que ajudem a combater e proteger dos ectoparasitas, conforme orientação do médico-veterinário.
Pensando em evitar náuseas e vômitos, pode ser interessante não oferecer alimentos aos pets nas horas que antecedem a viagem (a indicação é iniciar o jejum cerca de duas horas antes). Em casos de viagens mais longas, para evitar períodos maiores de jejum, o planejamento de estadias ao longo do caminho pode ser uma opção.
“Durante as viagens, é essencial manter os pets devidamente hidratados. A consulta com um médico-veterinário previamente à viagem é ideal para melhores orientações, que serão avaliadas conforme as particularidades do animal”, conclui.
![](https://omoradoronline.com.br/wp-content/uploads/2025/02/P13M2F1.jpg)
Tutores devem pensar em proporcionar uma experiência positiva e livre de preocupações
Foto: pixabay