Importância da contratação de arquiteto para a execução do projeto 

Construir ou reformar são verbos conjugados e vividos intensamente por aqueles que iniciam a jornada para tornar realidade o sonho da nova ou da primeira morada. Nesse processo, muitos aspectos são levados em consideração, como o orçamento disponível, estilo arquitetônico e materiais a serem comprados, entre outros. Mas uma característica que erroneamente muitos ainda não consideram necessária ou deixam em segundo plano diz respeito à contratação do profissional de arquitetura.  

De acordo com Vanessa Paiva e Claudia Passarini, arquitetas, a história tem tudo para conquistar um final feliz com a assessoria técnica de um especialista acertada desde antes da aquisição do terreno. “Quando o cliente considera a nossa participação desde essa fase, promovemos uma análise e entregamos os prós e contras para uma tomada de decisão assertiva antes do fechamento desse negócio”, explicam. Essa visão analítica tanto concilia os interesses do futuro morador, como se configura como uma atenção fundamental no desembolso financeiro. 

Quando elas iniciam a parceria desde esse início, Vanessa explica que a avaliação inclui a conciliação entre os desejos x a área disponível, a posição do sol – em geral, a face Norte é a mais buscada por receber uma maior incidência de luz e sol durante do dia –, e outras especificidades que resultarão em mais gastos para a obra. “Em um terreno onde haverá a necessidade de grandes movimentações de terra em função de desníveis, essa etapa encarece o custo de execução”, especifica. 

No caso de um imóvel pronto, seja de uma casa ou apartamento recém-construídos ou mais antigos, o olhar antecipado das arquitetas também acompanham o mesmo preceito do alinhamento de expectativas. “Podemos antever dilemas complicados de infraestrutura que precisarão ser refeitos. Trazemos esse cenário para que nosso cliente tenha ideia exata sobre o nível de gastos a ser efetuado”, completam. 

“Partimos do princípio que precisamos resolver questões e, sobretudo, antever as situações que, se não ajustadas, certamente serão adversidades futuras. E é justamente com esse compromisso que atuamos para encontrar respostas criativas e funcionais”, dizem as especialistas. Entre tantos desses tópicos estão as instalações de hidráulica e elétrica, a análise sobre o melhor revestimento para cada ambiente – tanto na parte técnica, como no viés decorativo –, e em etapas finais como a aquisição de um mobiliário que não cabe no projeto. “Colocando na ponta do lápis, a lista é enorme e sem o nosso conhecimento técnico, fica difícil conciliar tudo sozinho”, enumera Vanessa. 

Um bom profissional não é validado apenas pela execução exímia do trabalho, mas também pela escuta exercida. “Precisamos ouvir o que nosso cliente espera sobre a funcionalidade, o que ele precisa e também compreender seus gostos e preferências”, ressalta Claudia. A arquiteta Vanessa também relata que é comum ela e sua sócia serem indagadas se o estilo de cada pessoa importa e se é possível trazê-lo para o projeto. 

A coerência entre o estilo do morador, as práticas arquitetônicas e as normas construtivas são uma constante na vida do profissional de arquitetura. Um exemplo está na conciliação das cores ou na utilização de elementos marcantes no projeto: se não houver uma análise do círculo cromático para a dosagem e a combinação de tons, bem como a parcimônia no uso de materiais, a grande expectativa se tornará uma frustração.  

A contratação do arquiteto para o projeto reduz em estresse, dores de cabeça, preocupações e custo

Foto: Xavier Neto 

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