Dias quentes e úmidos? É hora de sair do esconderijo e caçar. Essa é a natureza da aranha-marrom nos meses mais quentes do ano, como no verão. Para evitar contato e acidentes com o aracnídeo, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ensina dez dicas essenciais.
Os acidentes com a aranha-marrom aumentam nessa época do ano, mas podem ser facilmente evitados, com medidas de limpeza e prevenção, confira as principais delas:
Limpeza é a regra de ouro, com uso de pano e aspirador de pó atrás de móveis e quadros das paredes.
A maioria das picadas ocorre à noite, quando as aranhas saem de seus “esconderijos” em busca de alimento (insetos). Elas atacam os humanos ao se defenderem de algum contato acidental quando estavam escondidas entre roupas, nos calçados, roupas de cama. Por isso, é importante sacudir roupas e calçados antes de usa-los.
Mantenha a residência bem arejada e evite o acúmulo de qualquer material nos quintais de casa.
No ambiente externo, a localização mais frequente é em meio a telhas, materiais de construção e restos de madeira.
Bloqueie o acesso da aranha ao interior da casa, colocando lâminas de borracha na parte inferior das portas.
Não utilize venenos.
As presenças de lagartixas são bem-vindas nas residências: são predadoras naturais das aranhas e não fazem mal aos seres humanos.
Examinar bem as roupas antes de vestir e calçados antes de calçar, principalmente aqueles que estavam guardados a bastante tempo.
Se for abrir cômodos ou armários há muito tempo fechados, faça uma boa inspeção antes de tocar nos objetos, se possível use luvas de borracha e calçados fechados.
Tampe todos os buracos vazios das paredes e forros, bem como rodapés e cantoneiras.
Em caso de acidentes
Em caso de não conseguir evitar o contato com a aranha-marron a orientação da saúde é buscar atendimento a um serviço de saúde o mais rápido possível.
Em Curitiba as 108 unidade de saúde estão preparadas para fazer o atendimento dessas situações e que o quanto antes a pessoa procure tratamento em caso de suspeita de ter sido picada, melhor.
“É um acidente dolorido, a pessoa que sofre a picada da aranha-marrom depois sente um desconforto no corpo e um mal-estar. Cerca de 85% dos acidentes são leves e tratados com medicamentos. Em poucas situações, as mais graves, será necessário o soro antiaracnídio”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Alcides de Oliveira.
Cerca de 3% a 5% dos acidentes evoluem para casos graves, em que a lesão na pele evolui para a necrose (morte do tecido que forma a pele). Independentemente da gravidade, os sintomas iniciais são sempre os mesmos.