Devido a pandemia de coronavírus, a maioria das empresas brasileiras está passando por grandes dificuldades, em um cenário nunca antes imaginado. São muitos problemas e desafios a serem enfrentados. Segundo o especialista Eduardo Luiz, é importante estar aberto a novas ideias e possibilidades, pensar “fora da caixa”, desenvolver e adaptar produtos e serviços. Focar naquilo que pode ser o diferencial e no efetivo core business do negócio. “Nessas horas é importante responder como pode ser gerado uma melhor eficiência financeira, de processos e, principalmente, de pessoas”, avalia.
De certa forma, o mercado imobiliário começava a retomar o crescimento e isso já era notório. Para Eduardo, o mercado ainda “engatinha” quando o assunto é locação residencial. O Brasil tem cerca 17% das residências no regime locatício, enquanto mercadoscomo Europa e EUA ultrapassam a casa dos 40%. “Isso, inclusive, é uma tendência (locação), pois em momentos principalmente como esses, a opção por locar e não comprar um imóvel dá a condição de acesso e isso é importante para aqueles que precisam de um imóvel”, destaca.
O movimento da própria Caixa Econômica Federal de fomentar esse setor é um sinal da importância e daquilo que representa; o setor da construção representa cerca de 7% do PIB brasileiro.
Eduardo Luiz apresenta algumas dicas para as imobiliárias e inquilinos. Para as imobiliárias, ele recomenda que repensem as suas estruturas, seus custos e que possam focar efetivamente naquilo que é a razão das suas existências, ou seja, de gerar negócios, seja na captação, venda ou locação.
“Já aos inquilinos deve imperar o bom senso, pois hoje “surfar” na onda ou simplesmente se aproveitar da situação (crise) pode significar estar fora do imóvel amanhã, por mais que isso se prolongue, uma hora isso acabará, colocando em xeque a sua futura permanência no imóvel locado”, avisa