Com o auxílio de um médico veterinário e uma carteirinha de vacinação em dia, seguindo o calendário estabelecido pelo profissional e com reforços anuais, é possível ter o controle sobre a saúde dos nossos companheiros de quatro patas. A vacinação beneficia não só a saúde do animal, mas também previne a disseminação de algumas doenças que são transmissíveis para os humanos e para os outros pets.
Para os cães de 6 a 8 semanas de vida, as vacinas polivalentes V8 ou V10 são fundamentais e aplicadas em três doses intervaladas, segundo a médica veterinária Meire Silva. “A V10 é evita diversas doenças, como: cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose, coronavirose, adenovirose, parainfluenza canina e leptospirose. É interessante destacar que o pet só fica realmente protegido depois que recebe a última dose da vacina”, afirma Meire.
Além das vacinas citadas, existem casos em que o médico veterinário pode recomendar outras imunizações para cães, como aquelas contra giárdia, gripe canina e leishmaniose, a partir de 16 semanas. Já a vacina antirrábica é tanto uma proteção para os cães e gatos como para os humanos
Falando da saúde dos gatos, as vacinas têm o papel de proteger o felino de todas as possíveis complicações que ele terá durante a vida. De acordo com a professora Meire, o esquema deve ser iniciado a partir dos 2 meses de vida por conta do organismo frágil dos felinos. As polivalentes são a V3 (panleucopenia, calicivirose e rinotraqueíte), a V4 (inclui a clamidiose) ou a V5 (para felinos com pré-disposição à leucemia), aplicadas em três doses intervaladas.
O mais indicado é vacinar o gato quando filhote, mas existem muitos casos de pessoas que adotam o animal já na fase adulta. O primeiro passo é levá-lo ao médico veterinário para saber se ele já foi imunizado alguma vez.