Veterinária orienta sobre a importância da vermifugação

Embora muitos tutores não deem a devida atenção à vermifugação dos seus pets, esse cuidado com os animais de estimação é muito importante para que estes não fiquem vulneráveis à exposição aos parasitas gastrointestinais e também para evitar a transmissão desses parasitas aos tutores. Sabe-se que a relação entre pet e tutor é bastante estreita, e essa proximidade pode possibilitar a transmissão de verminoses dos animais para seus tutores, quando os pets não estão devidamente vermifugados.

Os parasitas são organismos que infectam outros seres vivos para retirar desses os meios para a sua sobrevivência como nutrientes da alimentação ou sangue do animal. O contato e a infestação por diferentes espécies de vermes de cães e gatos podem ocorrer em várias situações, como por exemplo, durante os passeios, quando os animais entram em contato com água, comida e fezes contaminadas por ovos ou larvas dos parasitas. Também pode ocorrer de outras formas, como por meio da picada de mosquito que alberga a larva do parasita, pela ingestão de pulgas contaminadas, e até mesmo pela transmissão placentária ou pelo leite durante a amamentação, quando a mãe está infectada.

De acordo com veterinária Carla Coiro, os sinais clínicos podem variar de acordo com o parasita, porém um dos primeiros sintomas é a presença de diarreia com odor forte e perda de peso. Em alguns casos, pode haver a presença de sangue nas fezes, e essa perda de sangue pode resultar em quadros graves de anemia. A presença de abdômen volumoso, cansaço excessivo ou indisposição, perda de brilho nos pelos, que ficam opacos e quebradiços, também fazem parte dos sinais mais comuns. “Se alguns desses quadros forem identificados no seu cão ou gato, deve-se procurar atendimento veterinário o quanto antes para minimizar os riscos à saúde do seu pet”, afirma.

É fundamental instituir um calendário de vermifugação preventiva junto ao médico veterinário. Em geral, a primeira vermifugação é realizada com quatro semanas de vida e normalmente os protocolos instaurados envolvem a administração de duas a três vezes ao ano do vermífugo, dependendo do estilo de vida e dos locais, em que o animal é exposto, repetindo sempre a dose inicial após 15 dias. Nas fêmeas em reprodução, o indicado é realizar a vermifugação 10 dias antes do parto e três a quatro semanas pós-parto.

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