No Brasil, a maioria das lâmpadas com essa tecnologia são homologadas pelo Inmetro, o qual garante a sua qualidade, eficiência e segurança. Desde o fim do ano passado todas devem passar por testes para poderem ser vendidas, mas mesmo assim muitos consumidores buscam opções com menor custo e origem duvidosa, opção nem sempre mais vantajosa.
Entre os testes realizados pelo Inmetro para garantir a qualidade das lâmpadas, estão o fluxo luminoso, a potência e a eficiência luminosa. “Já o LED vindo direto da China ou do Paraguai, por exemplo, não é inspecionado. Entre os problemas que ele pode apresentar estão a coloração diferente e a abertura de facho distinta. A durabilidade também pode não ser a mesma de uma lâmpada homologada”, afirma a sócia da Luna Luce Iluminação, Daniele Bagatoli, que é pós-graduada em Iluminação e Design de Interiores.
A eficiência luminosa é uma das questões mais importantes a se atentar. “Nas lâmpadas de LED a eficiência luminosa é calculada com a equação fluxo luminoso por watts. Quanto maior o resultado, maior a eficiência da lâmpada (lm/W). Naquelas que são certificadas esse dado vem em destaque na embalagem, já nas não testadas, nem sempre vem. Também é preciso ressaltar que essas lâmpadas podem não ser tão eficientes quanto às lâmpadas testadas. Um projeto inteiro iluminado com LED não homologado, pode não ter a mesma economia de energia elétrica que um projeto com LED certificado”, comenta.
Outro ponto a salientar é a garantia. Uma das vantagens das lâmpadas de LED homologadas é a sua garantia de um a dois anos, dependendo do fabricante.