QUATRO PATAS

Nesta edição, prossigo com minhas proposições em relação à proteção animal, abordando controle sanitário e espero contribuir para que as pessoas e os futuros cidadãos possam cuidar melhor e com responsabilidade de um animal de companhia.

Menos frequente, mas não incomum, é encontrar alguém que alega ter abandonado seu animal porque não conseguia mais vê-lo sofrendo e espera que alguma alma boa com mais posses vai se compadecer e cuidar dele.

Para alguns pode parecer uma desculpa do tipo “lavo minhas mãos”, mas quem somos nós para julgar os sentimentos das outras pessoas?

Se houver programas de assistência para os animais de pessoas carentes que não podem pagar pelo atendimento (hospitais gratuitos); programas de imunização e desverminação, o abandono motivado pela incapacidade de tratar do animal doente pode também ser mitigado.

É fato que ter um ente que se gosta muito e que está doente e estar impossibilitado de cuidar dele incomoda. Muitas pessoas veem no abandono a chance deste ente ser melhor cuidado.

Quantas pessoas não se ouvem falar que internaram seus próprios pais e mães em asilos alegando que lá estarão melhores?

Assim, cabe ao poder público e às pessoas de bem, dispostas a contribuir para uma sociedade mais harmoniosa e sustentável, ajudar e zelar para que todos tenham condições mínimas de uma vida boa, digna. E isso inclui ter ao seu lado animais de estimação em bom estado de saúde.

A humanidade não vai deixar de ter animais de estimação. A máxima: se não tem condições não tenha um cão ou gato, não vale. Não valeria também para: se não tem condições não se case, ou não tenha filhos? E porque isso não vale?

Porque o homem é um ser sociável. Precisa de convívio, precisa de uma família; precisa de um grupo. E nos dias atuais, e desde que o mundo é mundo, os cães e gatos fazem parte desse grupo.

Um forte abraço! Fernando Ibañez

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