Prevenção e combate hipertensão arterial

A hipertensão é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardíacas e vasculares no Brasil e no mundo: 25% a 30% dos adultos desse cenário apresentam elevação da pressão arterial, e estima-se que menos de 10% desse imenso universo de pessoas em risco esteja em tratamento correto e contínuo.

No Brasil, onde há mais de 30 milhões de hipertensos, a primeira causa de morte é o acidente vascular cerebral (AVC), seguida do infarto do miocárdio (IM), doenças cuja principal causa é a hipertensão não controlada.

Embora outros fatores de risco – como tabagismo, colesterol elevado, diabetes, obesidade, estresse e sedentarismo – sejam também importantes causas das doenças cardiovasculares, a hipertensão destaca-se entre todos.

E, sendo uma doença assintomática, a hipertensão arterial pode ter como primeira manifestação um infarto do miocárdio ou um acidente vascular cerebral. E é aí que mora o perigo.

Hipertensão arterial acontece quando a nossa pressão está acima do limite considerado normal, que, na média, é máxima em 120 e mínima em 80 (popularmente dito 12 por 8). Valores inferiores a 140 por 90 podem ser considerados normais a critério médico. As pessoas que têm familiares hipertensos, que não têm hábitos alimentares saudáveis, ingerem muito sal, estão acima do peso, exageram no consumo de álcool ou são diabéticos, têm mais risco de desenvolver a hipertensão.

Para Celso Amodeo, médico cardiologista e nefrologista especialista em hipertensão arterial, temos um problema de saúde pública no Brasil. “A medida que se avança na idade, principalmente acima dos 55 anos, a prevalência da hipertensão aumenta progressivamente chegando a mais de 50% da população.  Portanto, todos precisam se conscientizar da grandeza desse problema, procurar um médico, fazer a prevenção e tratamento da doença”.

O médico também alerta para a importância da adesão ao tratamento. “A adesão ao tratamento é fundamental no controle da doença crônica. Se o paciente não segue adequadamente as orientações do médico, toma a medicação por menos tempo, não se atem aos horários prescritos, entre outras coisas, não vai ter sucesso no tratamento”.

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