Ranking nacional coloca Curitiba entre as três cidades que mais promovem a inovação

Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba são as três capitais brasileiras com maior potencial inovador, de acordo com um ranking elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com a Inovação – Revista Eletrônica de P, D & I.

De acordo com os coordenadores do levantamento, foram levados em consideração não apenas o desenvolvimento tecnológico das cidades, mas também a combinação de promoção da inovação com qualidade de vida, interação entre os agentes econômicos, políticas de incentivo e desenvolvimento econômico.

A presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Gina Paladino, lembra que a capital paranaense tornou-se um polo de atração de talentos. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Curitiba e Brasília são as cidades que mais recebem profissionais da economia criativa – em 2010, houve um saldo de 12.512 trabalhadores com este perfil atraídos para a capital paranaense.

“Um ambiente acolhedor, com boa qualidade de vida e bom ambiente de negócios, é fundamental para fomentar a inovação”, explica Gina. Essa característica de acolhimento passa tanto por quesitos como mobilidade urbana e área verde como pelas iniciativas adotadas pela Prefeitura para fortalecer as micro, pequenas e médias empresas da cidade.

Em 2013, foi sancionada a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e, no ano seguinte, foi publicado o decreto de compras governamentais em consonância com a nova legislação. De acordo com Gina, as dois textos criaram um marco regulatório importante de apoio à “base da pirâmide empresarial”, fonte importante de inovação.

Paralelamente, houve a implantação de cinco unidades do Espaço Empreendedor, além de escritórios descentralizados da Agência Curitiba nas Ruas das Cidadania do Boqueirão, Cajuru e posto de atendimento no Tatuquara.

Esses espaços devem fechar o ano com mais de 55 mil atendimentos a empreendedores ou futuros empreendedores em busca de informações sobre a formalização de negócios, cursos de capacitação e, mais recentemente, financiamento – por meio do crédito orientado oferecido pela Caixa Crescer e pela Movera, empresa ligada ao Banco do Brasil.

Tais iniciativas vão ao encontro do levantamento feito pelo MCTI e pela revista Inovação. Para o coordenador da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico do MCTI, Jorge Mário Campagnolo, a inovação tem relação com o ambiente, que precisa ser favorável para pessoas mais empreendedoras e criativas. “Leis municipais, iniciativas empreendedoras e a própria qualidade de vida contam bastante quando falamos em ecossistemas de inovação”, reforça o coordenador do MCTI.

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