Desde 1º de janeiro está valendo o novo modelo de tributação Supersimples, que passa a contemplar escritórios de arquitetura. O novo sistema unifica oito impostos em um único boleto, o que pode reduzir a carga tributária. No entanto, deve-se avaliar cada caso individualmente e estudar se compensa a inclusão ou não, conforme explica Roseli Michaloski Garbos, contadora da AsBEA-PR (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura do Paraná).
“Todos os escritórios de arquitetura tornaram-se passíveis de mudança com a inclusão do sexto anexo no programa do Supersimples, mas não podemos generalizar. Cada um deles deve ser avaliado pelo contador, que irá calcular a tributação com base no faturamento e número de funcionários, por exemplo, para identificar se vale a pena ou não fazer a mudança”, esclarece a contadora. Não é vantagem fazer a alteração para os escritórios que não têm funcionários, onde trabalham apenas os sócios, por exemplo, mas a partir do momento em que há a contratação de um colaborador, deve-se avaliar seguindo as instruções do contador.
A AsBEA-PR está buscando apoio de deputados federais e estaduais para que as conquistas do simples continuem. “Estamos querendo enquadrar os escritórios de arquitetura nos anexos três ou quatro, para tentar reduzir ainda mais a carga tributária. O Simples está conquistado, precisamos agora conquistar a readequação da tabela”, complementa Keiro Yamawaki, presidente da AsBEA-PR. Aqueles que optarem pela inclusão no Supersimples ainda esse ano, podem solicitar pela internet até dia 30 de janeiro de 2015. Quem não requerer a alteração até o prazo, poderá fazer a mudança apenas em 2016 e será tributado conforme o sistema anterior, mas é importante avaliar com o contador qual o melhor modelo de tributação para cada escritório.