Curitiba recebeu ao todo 5.703 unidades distribuídas em 95 torres. Dos empreendimentos, 77% são residenciais e 23% comerciais.
No segmento comercial, a capital paranaense ganhou destaque e, com 12 projetos, é o terceiro maior mercado em número de lançamentos, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Os empreendimentos somam R$ 645 milhões de VGV, 12 torres e 1.888 unidades. O preço médio do metro quadrado é R$ 7.170.
Quanto ao tamanho das unidades, o estudo mapeou o número de quartos e a área útil. Dos 3.815 apartamentos, 31% têm zero e um dormitório, 37% têm dois, 28% têm três e 4% têm quatro ou mais dormitórios. E em relação à área útil, uma parcela significativa tem até 29 m², 13% das unidades, outros 7% têm de 30 a 39 m², 16% têm de 40 a 49 m² e 35% têm entre 50 e 69 m². Além disso, os imóveis com metragens de 70 a 89 m² correspondem a 13% do total e os com acima de 90 m², a 16%.
O preço médio residencial em Curitiba é R$ 5.000 por metro quadrado. Com isso, o tíquete médio ficou em R$ 299 mil. “As regiões que mais receberam lançamentos estão no eixo que liga Boa Vista ao Batel, passando pelo Centro e pelo Cabral, que são tradicionais e contam com infraestrutura consolidada,” explica João Paulo Galvão, diretor da Lopes Sul.
Importante praça para o mercado paranaense, Londrina ganhou um capítulo específico nesta edição do anuário. Em 2013, foram lançados 20 empreendimentos, todos residenciais, com VGV de R$ 1,1 bilhão. Ao todo, são 48 torres e 2.942 unidades. O principal bairro é Gleba Fazenda Palhano, que recebeu 10 dos 20 empreendimentos.
Predominam os apartamentos de dois e três dormitórios, que correspondem a 47% e 42%, respectivamente. Um por cento tem zero e um dormitório e 10% têm quatro ou mais. Quanto à área útil, há uma concentração de 43% na metragem entre 40 e 49 m² e uma distribuição mais equilibrada nas demais metragens, sendo 20% entre 50 e 89 m², 18% de 90 a 129 m² e 19 % com 130 m² ou mais.
O metro quadrado em Londrina é R$ 4.110 e o tíquete médio, R$ 406 mil.