O edifício tem diferenciais importantes, como o uso de calhas de piso (eletrocalhas ou canaletas), no lugar do piso elevado; dois pontos de ar-condicionado com infraestrutura já instalada (ao invés de apenas um) em cada unidade; e a oferta de laje técnica (espaço reservado para abrigar máquinas de ar-condicionado) sem contar como área privativa, diferentemente do que vem acontecendo no mercado imobiliário, afirma o diretor-geral da Hafil Inc, Caio Napoli. “É comum vermos a laje técnica ser vendida como sacada, sendo que ela não é uma área privativa, pela função que tem”, diz.
Segundo Napoli, na prática a laje técnica é uma área sem uso, pelo pouco espaço que resta para circulação e por não ser visualmente atraente, pelo fato de comportar diversos equipamentos que as pessoas preferem esconder em um imóvel. Para se ter uma ideia, o custo de uma laje técnica de 3 metros quadrados e comercializada a R$ 8 mil cada metro quadrado (valor médio) sai por R$ 24 mil, exemplifica Napoli. “É um custo alto e que poderia ser utilizado para equipar ou decorar o escritório, ou até aumentar a área da sala que está sendo comprada”.
Para o projeto do H.A. Offices Linha Verde, a Hafil Inc optou pelo sistema de calhas de piso, para organizar a passagem de fiação de energia, telefonia e lógica, com objetivo de garantir a entrega de um produto praticamente pronto para uso, além de garantir flexibilidade e economia ao cliente.
De acordo com Napoli, o que se vê no mercado é a oferta de salas com preparação para piso elevado, com custo a cargo do comprador, após entrega das chaves. O valor do piso elevado para uma sala de 40 metros quadrados, por exemplo, pode custar cerca de R$ 10 mil, sem contar o acabamento final com o piso escolhido.
As salas com áreas menores são as principais ofertas no mercado de imóveis para escritório, atualmente, constata o diretor-geral da Hafil Inc. “O piso elevado é uma solução eficiente, porém é mais indicado para salas que comportam dezenas de pessoas, uma carga muito grande de cabeamento e mudanças constantes de layout, o que justifica o investimento. Em salas menores não há necessidade”, analisa.