A tendência é visível: nos EUA, o mercado da construção sustentável saltou de U$10 bi para U$ 236 bilhões em apenas oito anos. No Brasil, a expectativa é de que, já em 2013, quase metade das edificações comerciais estejam aplicando critérios de sustentabilidade nas edificações. Em Curitiba, duas construtoras e incorporadoras acabam de unir esforços, como empresas coligadas, para atender a demanda do mercado corporativo de Retrofit: a Sustentábil e a TeixeiraEC1Hak selaram um acordo operacional para potencializar os serviços com o propósito de acelerar a adoção desse novo ‘olhar verde’ no setor da construção civil. A inspiração veio de ações ousadas que chamaram a atenção no mundo: o Retrofit verde promovido no Empire State Building, em Nova Iorque, que hoje economiza milhões de dólares ao ano; e a decisão inovadora da prefeitura de Atlanta, na Geórgia, de não mais construir ou alugar edif& iacute;cios novos, mas sim “retrofitar” os prédios públicos antigos.
Além de reduzir em cerca de 30% o uso de energia e em 50% o uso de água, o Retrofit é também uma boa solução comercial: pode aumentar em até 10% os valores para venda de empreendimentos e também de locação. Isso tudo além de reduzir os impactos provocados pelas novas edificações: estima-se que 40% de toda extração da natureza seja destinada à indústria da construção civil, e que 50% da energia gerada seja para o funcionamento das edificações. Além disso, metade dos resíduos sólidos urbanos são produzidos pelas construções e demolições.