De acordo com o gerente de Recursos Humanos da construtora, Danilo Riekel, a empresa pretende executar em torno de 80% dos serviços de construção de empreendimentos com mão de obra própria, no Paraná e em Santa Catarina, e a maior demanda é para a formação de equipes das áreas de estrutura e alvenaria. “Já começamos a colher os resultados deste investimento. As principais melhorias dizem respeito à redução de desperdício de materiais e do tempo de execução dos trabalhos. Neste momento, somente as instalações, como elétrica, hidráulica e impermeabilizações, são terceirizadas”, conta.
Para isso, a Hestia investe em capacitação, promovendo diversos cursos e treinamentos. “Desenvolvemos desde cursos técnicos para qualificação de mão de obra até programas de responsabilidade social, como curso de alfabetização e de informática para os trabalhadores do canteiro de obras”, relata Riekel.
O gerente de Recursos Humanos conta que o custo da mão de obra própria chega a ser menor do que o da terceirizada, em algumas etapas de construção. “Em uma das obras da empresa na capital paranaense, a contratação de equipe própria está significando uma redução de aproximadamente 10% dos custos, na fase de estrutura. Como a produtividade é medida por meto quadrado construído, a despesa seria maior se o trabalho fosse executado por uma empresa terceirizada”, avalia.
O presidente do Grupo Hestia, Gustavo Selig, também vê melhorias no processo construtivo. “Ganhamos em padronização dos serviços e qualidade final do produto, pois, obtém-se um maior comprometimento dos profissionais na execução das tarefas”, afirma. O empresário da construção civil acredita que a mão de obra própria é vantajosa no longo prazo. “Esta alternativa apresenta-se mais favorável, ante a terceirização, para as construtoras que têm planejamento bastante apurado das execuções das fases construtivas. Isto porque, quando termina uma etapa de um empreendimento, já está começando a mesma em outra obra, realocando a equipe”, explica.
