O zumbido é caracterizado por um ruído dentro da cabeça de uma pessoa, na ausência de estimulação auditiva e pode ser percebido em um ou ambos os ouvidos ou na cabeça. “Ele é geralmente descrito como zumbido, mas em alguns pacientes ele toma a forma de um agudo ou assovio. E em alguns casos tem sons de grilos, pererecas ou cigarras ou mesmo sons que lembram vozes humanas”, exemplifica o médico.
Já em alguns casos segundo o especialista, existem zumbido no ouvido que imitam sons eletrônicos. “O uso constante de telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos modernos podem ser as possíveis causas”, destaca o médico.
Possíveis causas
Entre outras possíveis causa do zumbido estão: dano neurológico (esclerose múltipla), sons altos no canal auditivo, infecções do ouvido, objetos estranhos no ouvido, alergias nasais que induz ou impedem o dreno do líquido e acúmulo de cera
O zumbido causado pelo barulho excessivo pode ser associado a causas externas, que engloba alterações no metabolismo, como diabetes ou colesterol, oscilações hormonais, abuso de cafeína, aneurisma cerebral, alças vasculares e problemas emocionais, entre elas: depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Já as causas otológicas – compreendem desde excesso de cera, perda auditiva e perfuração do tímpano até infecções ou tumores na região do nervo auditivo. “Enquanto a maioria das discussões sobre zumbido tendem a enfatizar mecanismos físicos, há fortes evidências de que o nível de consciência de um indivíduo com zumbido pode ser relacionada ao estresse, e assim deve ser tratado, melhorando o estado do sistema nervoso em geral, usando tratamento gradual, simples, de longo prazo”, enfatiza o Dr. Coifman.
Diagnóstico e tratamento
Apesar de ser difícil o diagnóstico objetivo, o médico pode realizar o exame audiométrico feito por comparação com o ruído de frequência e intensidade conhecida. “O paciente também é avaliado clinicamente em uma escala simples de “leve” para “severo” de acordo com as dificuldades práticas que impõe, como a interferência com o sono, atividades tranquilas, e as atividades diárias normais”, explica o Dr. Coifman.
Para o otorrinolaringologista o zumbido crônico severo que causa sofrimento ao paciente, exige um tratamento/controle. “Expressão usada para mencionar as modalidades de terapia que proporcionam alivio ao paciente”, ressalta o médico.
A diminuição do zumbido, devido a trauma acústico agudo ocorre em aproximadamente 35% dos casos. “Isso acontece com menos de três meses após o trauma, e estima-se que em 10% destes casos, ocorra o desaparecimento completo do zumbido”, ressalta o Dr. Coifman.