Licitação do projeto de engorda da praia sai do papel

A empresa que vencer a concorrência, na modalidade técnica e preço, no valor de R$ 900 mil, terá até seis meses de prazo para fazer o detalhamento dos projetos e poderá apresentar sugestões técnicas e alternativas para resolver o problema da erosão marinha que afeta a região, destruindo ruas, calçadas e imóveis.

O projeto executivo prevê a junção de três medidas distintas: a engorda da faixa de areia da praia, para os veranistas; o enrocamento pesado (guias de corrente e headlands), para reter a areia depositada na praia; e o projeto arquitetônico e paisagístico, que vai harmonizar o conjunto resultante das obras. Haverá uma macrodrenagem da região, com atenção especial para as saídas dos canais da Avenida Paraná e do rio Matinhos, além de considerar a ação das correntes marítimas.

“Somente a partir da conclusão do projeto executivo teremos a noção exata dos custos envolvidos neste projeto e do prazo necessário para executar a obra de forma que ela perdure por muitos anos”, explica o presidente do ÁguasParaná, Márcio Nunes.

Os recursos para as obras devem sair de pelo menos três fontes: do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de emendas coletivas de deputados federais paranaenses ao Orçamento da União; do tesouro estadual e ainda recursos de compensação financeira por danos ambientais produzidos por projetos de grandes empresas.

Segundo Nunes, o governador Beto Richa definiu que a obra é prioritária e de grande importância para o desenvolvimento do Litoral. Ele destacou que a engorda é fundamental no planejamento estratégico do Estado para divulgar essa região como atrativo turístico.

Diretor geral do ÁguasParaná, Everton SouzaChuniti Kawamura/AENotícias

 

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