Selig diz ainda que o preço do metro quadra-do, hoje acima de R$ 4 mil, área privativa, para os apartamentos residenciais novos, deve continuar a subir em Curitiba. “Mesmo que venha uma onda de unidades para revenda, isso não vai fazer com que o preço caia porque vários fatores implicam no aumento do mesmo, como o alto custo de mão de obra e dos materiais”, explica.
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Segundo o presidente da Ademi/PR, a valorização se dá em todos os nichos de mercado. “As habitações do programa Minha Casa, Minha Vida têm o pró-prio teto determinado pela Caixa Econômica Fede-ral. Mas nos outros segmentos, os imóveis estão acompanhando um índice percentual semelhante de valorização”, observa.
O índice de Velocidade de Novos Sobre a Oferta (VNSO), antigo Índice de Velocidade de Vendas (IVV), também se mantém alto em Curitiba, acima de 10, quase o dobro da média histórica da cidade. Selig comenta que isto mostra que oferta e demanda ainda não estão ajustadas.
“Existe uma demanda muito grande por habitações em Curitiba e região metropolitana, especialmente no entorno do centro. Com a escassez de terrenos nesta área, a tendência é que a procura por imóveis novos cresça ainda mais”, analisa. O presidente da Ademi/PR estima que, atualmente, cerca de 80% das unidades vendidas em um empreendimento são para moradia. O restante destina-se a investimento.