Crédito: SMCS – Maurilio Cheli
A prefeitura poderá acompanhar o aumento na área construída de cada lote e atualizar os dados para o cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). A cobrança baseada nas novas informações pode começar já no próximo ano. Segundo o chefe do Geoprocessamento da Secretaria do Meio Ambiente, Luiz Miguez, com o sistema, os técnicos podem praticamente entrar em cada lote da cidade para avaliar as informações espaciais das imagens, como vegetação, área construída e até se existe córrego no lote.
Além do aspecto visual preciso, o sistema faz cálculos de acordo com a necessidade de cada técnico. Com esse nível de detalhamento, o recurso tecnológico será disponibilizado para todos os setores da Prefeitura, principalmente Finanças e Urbanismo. “O sistema processa a área construída e o técnico pode confrontar a imagem com os dados do lote registrados na prefeitura. Se houver sinal de aumento de área construída, um fiscal vai diretamente ao lote verificar”, diz Miguez.
Outra vantagem do novo sistema, diferente dos outros métodos usados até então, é o processamento digital das informações, que elimina cálculos e comparações manuais. “Ganhamos velocidade de trabalho e maior precisão”, diz o chefe do Geoprocessamento. Um dos primeiros produtos gerados pelo novo sistema será a atualização do mapa com o índice da área verde de Curitiba. O trabalho que no método antigo levaria no mínimo 6 meses para ficar pronto, será feito em no máximo um mês.
O mapa da área verde será detalhado com informações dobre maciços florestais, arborização viária, áreas públicas e privadas e outros elementos separadamente. As imagens serão usadas também para fiscalização e licenciamento ambiental. “É possível comparar imagens num determinado período e ver o que mudou nesse tempo dentro de um lote. Caso seja constatadas alterações na vegetação ou em outro aspecto do terreno, a fiscalização é acionada diretamente para o endereço”, explica Miguez.