O vinho deve boa parte desse desempenho fenomenal em favor do organismo ao resveratrol. É uma espécie de antibiótico natural presente em grandes quantidades na casca da uva. Sua função é proteger as frutas das ações de agressores como os fungos e umidade, por exemplo. Um ponto interessante é que quanto mais o ambiente por agressivo, mais resveratrol a planta irá produzir.
Essa substância estimula a produção do bom colesterol (HDL) e a redução do ruim (LDL), além de impedir que a gordura perigosa se oxide e bloqueie os vasos sanguíneos. Assim, ele ajuda a evitar a ocorrência de doenças cardíacas. Estudos importantes mostram indícios que o resveratrol também é capaz de inibir a ação de uma proteína responsável pela proliferação de células cancerígenas. Ou seja, temos aí um aliado contra o câncer.
Este, no entanto, não é o único “bem feitor” do vinho. Ele também contém vitaminas, sais minerais, enzimas e aminoácidos, porém em menor quantidade que outros alimentos. O que o diferencia é sua grande quantidade de substâncias que combatem as doenças degenerativas. Uma taça de vinho tinto equivale a sete copos de suco de laranja, que é rica em vitamina C, o mais conhecido entre os antioxidantes. Mesmo o álcool é benéfico, pois, com consumo moderado, pode agir contra as bactérias H. pylori, que atacam a parede do intestino.
Os efeitos benéficos são inúmeros, mas o consumo deve ser contido, duas taças por dia no máximo, afinal o vinho é uma bebida alcoólica. O exagero pode acarretar todos os problemas relacionados ao alcoolismo.
Doutor Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037)
Médico Nutrólogo
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