O aprendiz Lucas da Silva Carpes, de 17 anos, simboliza muito bem o perfil dos alunos da Escola de Aprendizes do Jockey Club do Paraná. Oriundo de Carazinho, cidade do interior do Rio Grande do Sul, o jovem é um apaixonado por cavalos e sonha em se tornar um jóquei de ponta. “Em Carazinho eu já montava em linha reta e treinava desde os 14 anos. Tenho um tio que é jóquei e sempre sonhei em me profissionalizar e seguir a profissão”. Além disso, Lucas conta que escolheu Curitiba pelo nível do turfe paranaense. “A qualidade técnica das corridas aqui é muito alta. Quero continuar treinando bastante para me tornar um bom jóquei”, completa.
Para Emerson Cruz, jóquei profissional e professor da Escola de Aprendizes do Jockey Club do Paraná, os adolescentes atendidos pelo projeto estão em busca do constante crescimento esportivo e, principalmente, de uma maneira segura para vencer na vida. “É muito comum ver os jovens brasileiros apostando em uma carreira esportiva para conquistar respeito e admiração. Com o turfe não é diferente, os jovens chegam aqui muito focados nestes objetivos e conseguem alcançar resultados muito interessantes”. De acordo com o professor, os interessados em participar da Escola de Aprendizes devem ter idade entre 16 e 18 anos; pesar no máximo 48kg; e ter experiência em tratamento e montaria de cavalos. “Seguindo estas características, o futuro jóquei vai absorver com mais tranquilidade todas as informações e ensinamentos. Treinando corretamente, em pouco tempo, dependendo da aprovação dos professores, os alunos já poderão disputar as suas primeiras corridas e conquistar os primeiros prêmios”.
Segundo Emerson Cruz, um bom aprendiz consegue receber, entre remuneração por corrida e prêmios por colocação, uma quantia mensal superior a mil reais. “Este valor pago aos aprendizes vai direto para o bolso deles. Não descontamos nada pela estrutura oferecida. Hoje, dificilmente iremos encontrar profissionais em processo de formação, nas mais diversas áreas, recebendo ‘salário tão bom quanto esse’”, explica.
O número mágico da profissionalização
De acordo com o Código Nacional de Corridas de Cavalos, para atingir a profissionalização, os aprendizes devem obter o número de 70 vitórias. “Temos casos de alunos que conquistam esta meta já no primeiro ano na Escola de Aprendizes. A grande vantagem é que ao vencer as etapas, eles recebem a mesma premiação que os jóqueis profissionais. Desta forma, os jovens se demonstram cada vez mais motivados com todas as possibilidades expostas pela profissão”, conta o professor.
Na última semana do mês de agosto, o aprendiz Jhonatan Santos da Silva, de 16 anos, natural da cidade de Ponta Grossa, realizou um sonho que faz parte dos planos de todos os alunos que ingressam na Escola de Aprendizes, vencer a primeira corrida. “Foi uma sensação muito boa, corri o 4º páreo da 506ª reunião turfística com o cavalo Proposta Indecente e ganhei com o tempo de 1 minuto e 23 segundos. Nunca vou esquecer dessa corrida”, relembra. Apaixonado por cavalos desde a infância, Jhonatan conta que decidiu mudar para Curitiba porque em sua cidade natal não existiam locais para o treinamento de jóqueis. “Na cidade de Ponta Grossa eu não teria a oportunidade de praticar o turfe. Por este motivo resolvi deixar minha família e seguir para Curitiba. Para minha sorte a adaptação na capital foi fácil. Aqui posso treinar diariamente e me concentrar nos meus objetivos. Quero ser um bom jóquei e, consequentemente, ganhar dinheiro com a profissão que escolhi”, finaliza.
Serviço:
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