Segundo dados da Previdência Social, os números merecem atenção. Entre 2005 e 2007, o número de casos registrados só aumentou. No primeiro ano, foram 491.711, em 2006, 512.232 e no ano seguinte, 653.090 registros no INSS. Muitos desses casos, infelizmente, terminam em tragédias que podem mudar para a sempre a vida da pessoa e de sua família.
Apesar da falta de números específicos, é fácil encontrar exemplos de trabalhadores que perdem algum de seus membros e acreditam que precisam largar seus empregos e as atividades de que gosta. A falta de perspectiva nessa situação é devastadora, mas com o apoio da família e amigos é possível dar a volta por cima.
Nesta quinta-feira, o Grupo de Apoio a Amputados se reúne mais uma vez, na clínica Ortopédica Catarinense para ajudar aqueles que precisam de um ombro amigo para se apoiar. Carlos Renato do Rosário perdeu a perna direita quando foi atingido por uma empilhadeira durante o trabalho, há cinco anos. Um fato que mexeu profundamente com sua vida, mas que foi superado quando encontrou força no Grupo de Apoio, nos amigos, familiares e profissionais que trabalharam em sua reabilitação.
Hoje, ele é um dos mais experientes nas reuniões mensais e, mesmo após voltar à ativa – retornou ao emprego, casou e teve um filho -, garante que a participação no Grupo é muito importante, não por ele, mas para ajudar os outros. “Eu venho com o intuito de rever os amigos e ver o pessoal mais jovem. É uma situação bacana poder ajudar, sempre tem aquele sentimento gratificante”.
Segundo psicóloga e responsável pelos encontros, Mariane Bonato, a participação em reuniões desse tipo é importante para o indivíduo se socializar, não sentir-se isolado pela sua condição no início. “Aqui, é um grupo de iguais, onde eles se identificam e encontram energia para enfrentar os outros círculos sociais em que estão envolvidos”, explica.
Grupo de Apoio a Amputados
O Grupo de Apoio se reúne uma vez por mês na Ortopédica Catarinense. O encontro é livre e aberto para todas as pessoas, não é necessário ser cliente da clínica para participar. São realizadas dinâmicas, palestras e bate-papos. Tudo envolto em um clima bastante descontraído. “Esse é um trabalho voluntário que fazemos. Queremos que as pessoas percebam que a amputação é apenas mais um limite a ser ultrapassado”, afirma Lilian Alves, fisioterapeuta e gestora da Ortopédica Catarinense em Curitiba.
Serviço: Grupo de Apoio a Amputados
Data: 23/07/2009
Horário: das 14h as 16h30
Local: Ortopédica Catarinense
Endereço: Almirante Tamandaré, 1144, Alto da XV
Fone: 41 3262-6559
Blog: http://ortopedicacatarinense.wordpress.com
Site: http://www.ortopedicacatarinense.com.br
Email: [email protected]
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