Gripe não vira pneumonia

Entretanto, o frio e a gripe não são causas isoladas da pneumonia, somente se associados a outros fatores. “O frio intenso e a exposição a mudanças bruscas de temperatura podem causar alterações momentâneas da imunidade que facilitam o aparecimento de infecções. Além disso, as pessoas ficam aglomeradas em ambientes fechados e isso facilita a transmissão de germes causadores de infecções pulmonares”, esclarece o especialista.

A pneumonia é um processo inflamatório agudo ou crônico do tecido pulmonar. A doença pode ter várias causas, mas as mais comuns são as pneumonias causadas por bactérias, vírus e fungos. “Há várias classificações de pneumonia, mas para o tratamento é necessário saber como e quando ficou doente, dados gerais do paciente e se ele possui doenças crônicas”, conta o pneumologista.

A doença é mais rigorosa com crianças menores de 2 anos e pessoas com mais de 60 anos. “A doença é mais perigosa nestas fases. Nas crianças, a imunidade e os pulmões ainda estão em desenvolvimento, assim como os outros órgãos, e no idoso, a imunidade já não é mais tão efetiva, facilitando o aparecimento da pneumonia e reduzindo as defesas orgânicas contra os germes”, comenta Dr. João Adriano.

Os sintomas da doença são febre, com ou sem calafrios, sudorese, tosse, que pode ser seca ou com produção de escarro com pus, dor no peito ou nas costas, que piora quando a pessoa respira, falta de ar e fraqueza. “Outros sintomas menos comuns são dores pelo corpo, escarro com sangue e aparecimento de bronquite”, diz o especialista. A pneumonia evolui em três ou sete dias. O diagnóstico é feito na consulta clínica e uma radiografia de tórax para confirmar a doença. “Outro exame interessante é a realização de um hemograma que apresentará alterações que podem indicar um processo de infecção aguda”.

Normalmente, para tratar a doença o paciente precisa tomar antibióticos por cerca de sete dias. “Atualmente há inúmeros antibióticos desenvolvidos para tratar pneumonias. Podem ser utilizados ainda antitérmicos, anti-inflamatórios e inalações associados ao antibiótico”, conta o pneumologista. Repouso e alimentação adequada também são fundamentais para a cura da doença. Em alguns casos, é necessário o internamento do paciente, especialmente se ele tiver fatores como: idade avançada, doenças crônicas, insuficiência respiratória ou outra alteração de função orgânica.

Expressa Comunicação
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