Começa reassentamento de famílias da Vila Nova

 

“Com o reassentamento, os moradores vão trocar uma situação muito precária pelo conforto e segurança da casa própria”, diz o presidente da Cohab, Mounir Chaowiche.

A Vila Nova é uma das 41 áreas onde a Prefeitura está desenvolvendo projetos de urbanização e reassentamento de famílias que vivem em situação de risco. O projeto global beneficiará 10,4 mil famílias, das quais 4,8 mil serão atendidas com obras de melhoria e estruturação urbana e 5,6 mil serão reassentadas.

A proposta de intervenção na Vila Nova surgiu em março de 2007, depois que uma chuva forte deixou a área embaixo da água e muitos moradores tiveram que deixar provisoriamente suas casas. Após uma visita à Vila, o prefeito Beto Richa determinou a sua inclusão nos projetos de urbanização e reassentamento que na época estavam sendo negociados com o governo federal.

Segundo técnicos da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) que elaboraram o projeto de intervenção na Vila Nova, isto ocorre porque a área está localizada numa região baixa, e próxima a um ponto de estrangulamento do córrego Alto Boqueirão, um afluente do rio Iguaçu. Em função destas dificuldades, a Vila não havia recebido melhorias anteriormente.

O projeto de urbanização prevê uma Vila Nova totalmente reformulada. Para executar a obra, a Prefeitura desapropriou o terreno da ocupação e reservou ainda duas outras áreas para fazer o reassentamento de 124 famílias. Destas, 35 serão transferidas para o Moradias Jandaia até o final desta semana e outras 89 serão atendidas no empreendimento Moradias Nilo, que está sendo construído em terreno localizado ao lado da Vila Nova.

Na área onde está localizada a ocupação ficarão 75 famílias, mas apenas três delas permanecerão no mesmo local onde estão hoje. As demais 72 serão remanejadas dentro da área e receberão casas novas de alvenaria. As obras na Vila serão feitas de forma gradativa, a medida que as famílias forem reassentadas no Moradias Jandaia e no Moradias Nilo.

Para melhorar a condição das famílias que permanecerão no local, o terreno receberá uma cota extra de aterro e implantação das redes de água, energia elétrica, drenagem, coleta e tratamento de esgoto. Além disso, será corrigido o estrangulamento do córrego Alto Boqueirão, na ponte da linha férrea que passa nas imediações.

O projeto preserva a faixa que margeia o córrego e prevê a recuperação dos danos causados pela ocupação indevida desta margem, com o plantio de árvores para recomposição da vegetação.

Agência de Notícias – Secretaria Municipal da Comunicação Social

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