Segundo Dirceu Galléas, presidente do SIMPEP, o governo precisa ver essas empresas como aliadas que ajudam na preservação do meio ambiente, evitando que milhares de toneladas de resíduos sólidos acabem nos aterros.
Para abrir uma empresa de reciclagem de resinas termoplásticas com capacidade de reciclar 1.400 toneladas/ano é preciso um investimento de R$ 1,5 milhão, mais os custos de manutenção.
Para Rosalvo Prates, proprietário da empresa de reciclagem Mennopar e diretor do SIMPEP, um maior reconhecimento e incentivos como a isenção do ICMS da energia elétrica, pode incentivar a formalidade no setor. “Sabemos da importância de pagar imposto e queremos honrar com nossas obrigações, apenas pedimos que o governo olhe a reciclagem como empresas promissoras e necessárias que geram empregos e contribuem com a arrecadação do Estado”, relata.
Prates salienta que a profissionalização dos catadores através de cooperativas seria uma alternativa para evitar que os sucateiros comprem os materiais dos catadores por valores irrisórios e repassem aos recicladores com valor 100% maior, prejudicando toda a cadeia produtiva.
Thomas Hoffrichter, diretor do sindicato e proprietário da Tecno Recycling diz: “a classe recicladora precisa ser reconhecida, somos parceiros do governo, realizamos ações de responsabilidade social e ambiental, minimizando os impactos do aquecimento global. Transformamos um passivo ambiental em um ativo econômico, além preservar os recursos naturais do planeta”.
Para o SIMPEP, reciclar é a melhor forma de promover a sustentabilidade e deve fazer parte da vida de todas as pessoas, pois ações simples de conscientização podem reduzir os impactos ambientais e contribuir significativamente com a economia do estado.
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